O estresse exacerbado tem sido uma realidade
constante na vida de muitas pessoas e tem contribuído para a emergência e/ou
agravamento de doenças, como:
ü Disfunções
de natureza física: Gastrites, úlceras, hipertensão,
cardiopatias, patologias geradas por queda do sistema imunológico e/ou
neuroendocrinologico, etc.
ü Disfunções
de natureza psicológica: depressão, síndrome do pânico, burnout (estresse crônico),
etc.
Devo
destacar que é impossível eliminar definitivamente o estresse do
cotidiano das pessoas, pois ele teve e tem importante papel na função de preservação e sobrevivência humana. Definido como estado que desencadeia reações psicofisiológicas no organismo, ele também tem como função preparar o sistema para a reação ou defesa, frente às situações interpretadas como perigosas ou ameaçadoras.
Sendo assim, dentro de limites toleráveis, ele é extremamente útil para o Homem, pois além da função de preservação, ele também pode impulsionar o indivíduo para iniciativas que visam mudança de ciclo e crescimento. Ex: Um novo emprego, uma viagem, casamento, etc. Este tipo de estresse é identificado como positivo.
Sendo assim, dentro de limites toleráveis, ele é extremamente útil para o Homem, pois além da função de preservação, ele também pode impulsionar o indivíduo para iniciativas que visam mudança de ciclo e crescimento. Ex: Um novo emprego, uma viagem, casamento, etc. Este tipo de estresse é identificado como positivo.
A sua manifestação torna-se nociva, quando as consequências deste
estado de prontidão persistem por longo período e os limites são excedidos. Tal condição originada por contínuas alterações psicofisiológicas para atender as demandas de estressores reais e/ou imaginários, faz com que inicialmente,
o sistema resista à interferência constante deste processo. Porém se nada for feito para resgatar o equilíbrio, ele
sofrerá esgotamento com possível exaustão e em casos extremos, corre se o risco de
falência do organismo.
Para que a manifestação patológica do estresse não ocorra, recomenda-se que a
pessoa esteja atenta ao aparecimento dos seguintes sintomas:
o Aumento
da transpiração,
o Mãos
frias,
o Boca
seca,
o Tensão
muscular e dores nas costas,
o Perda ou
aumento de apetite
o Tontura
ou palpitações,
o Insônia e
dificuldades sexuais
o Irritabilidade,
o Problemas
de memória,
o Aumento
exacerbado da ansiedade.
Se estes "sinais" forem subestimados e tornarem-se frequentes, o processo doentio do estresse poderá gerar prejuízos em médio e
longo prazo, como:
ü Tangíveis: afastamentos por adoecimento ou queda da capacidade produtiva; ônus gerado pela doença, com medicações e tratamentos; abalo do poder aquisitivo, com consequentemente queda de possibilidade de prover o próprio bem estar e da família, de quem geralmente é provedor(a) ;
ü Não Tangíveis: Abalo da autoestima e crença em si mesmo; falta de perspectiva para o futuro.
Obs: Não é raro, algumas pessoas relatarem a falta de tempo e recursos para tomarem iniciativas para reverter este processo, mas reflita: O que é melhor? Você encontrar tempo e recursos para cuidar da sua saúde, hoje? Ou ter que forçosamente encontrar recursos e tempo para lidar com a doença no Futuro, de uma forma bem mais dolorosa? Levando-se em consideração à longevidade que a população mundial vem adquirindo, pergunto: Qual é a qualidade de vida que você gostaria de ter na “melhor idade”?
O despertar para esta realidade permite uma postura proativa do Ser
voltado para a manutenção da saúde, ao invés da doença. Reflita se o planejamento, com uma certa dose de investimento em você, não vale à pena?
Se ainda não começou este desafio, perceba se não é o momento? E não
hesite em procurar suporte para viabilizar este processo de forma
satisfatória.
Obs: Na próxima matéria, estarei apresentando alguns recursos para a gestão do estresse.
Obs: Na próxima matéria, estarei apresentando alguns recursos para a gestão do estresse.
Shirleine Ap. Larubia Gimenes
Psicóloga do NDH
CRP 06/40017
CRP 06/40017
Referência:
Especialistas explicam se depressão pode afetar o
trabalho. Programa Fantástico.
G1.Globo, disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/04/especialistas- explicam-se-depressao-pode-afetar-o-trabalho.html, 05 de abril de 2015.
LIPP, M.E O Tratamento Psicológico do
Stress in LIPP, M.E. Mecanismos
Neuropsicológicos do Stress. Teoria e Aplicações Clínicas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003.
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