Não há como ignorar o clima tenso que ronda a realidade brasileira. Os escândalos sucessivos que aparecem diariamente e ilustram a condição em que se encontra o País faz com que as pessoas fiquem indignadas, irritadas e em casos extremos apresentem explosões de raiva.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a raiva não é algo totalmente ruim. Ela faz parte das emoções básicas do Ser Humano e pode ser útil em algumas situações, quando bem administrada.
Um exemplo desta condição é quando o incomodo gerado pela raiva faz com que indivíduo saia da zona de conforto e tome atitude frente às circunstâncias, em que identifica como insatisfatórias e/ou abusivas. As vias de resolução deste processo podem ser atingidas, através da postura e comunicação assertiva (clara), levando se em consideração o momento e a busca de evidências concretas de que a sua avaliação em relação ao evento não esteja equivocada.
Neste caso, a pessoa poderá desenvolver maior possibilidade de defender os seus direitos, sua integridade e os seus próprios objetivos. Deve-se salientar que tal forma de expressão não é embasada no comportamento agressivo, mas em conduta honesta, respeitosa, clara e firme, que é expressa de forma funcional e equilibrada.
A raiva passa a ser um processo nocivo ou destrutivo, quando há:
1) Uma leitura distorcida da realidade, em que a mesma é desencadeada por interpretações equivocadas do fato real, sem que haja certificação da consistência e veracidade desta percepção. Tal condição pode gerar respostas inadequadas que acabam por provocar sofrimento e consequências desastrosas para a vida do individuo.
2) Canalização inadequada para a expressão de sentimentos.
Exemplos de tal espécie ocorrem quando se reprime ou não se canaliza a raiva de maneira satisfatória. Tal comportamento pode gerar elevada tensão interna, aumentando a probabilidade de a pessoa desenvolver sintomas de origem psicossomática ou de apresentar reações disfuncionais em médio e longo prazo. Não é raro, a passividade tornar-se agressividade depois de um certo período, em que a pessoa não aguenta mais reprimir a emoção por mais tempo. Geralmente nesses casos, a manifestação da raiva acontece em momentos inadequados, em que é vista como falta de controle e habilidade social.
Outro padrão de conduta que esboça o direcionamento impróprio da raiva acontece quando os indivíduos são extremamente agressivos, impulsivos, hostis em excesso, em que os resultados atingidos por esse comportamento não são promissores, vindo ser até danosos a médio e longo prazo.
Exemplos de tal espécie ocorrem quando se reprime ou não se canaliza a raiva de maneira satisfatória. Tal comportamento pode gerar elevada tensão interna, aumentando a probabilidade de a pessoa desenvolver sintomas de origem psicossomática ou de apresentar reações disfuncionais em médio e longo prazo. Não é raro, a passividade tornar-se agressividade depois de um certo período, em que a pessoa não aguenta mais reprimir a emoção por mais tempo. Geralmente nesses casos, a manifestação da raiva acontece em momentos inadequados, em que é vista como falta de controle e habilidade social.
Outro padrão de conduta que esboça o direcionamento impróprio da raiva acontece quando os indivíduos são extremamente agressivos, impulsivos, hostis em excesso, em que os resultados atingidos por esse comportamento não são promissores, vindo ser até danosos a médio e longo prazo.
Sendo assim, compartilho algumas sugestões para que você possa aprender a lidar com a raiva:
1) Conhecer-se a si mesmo, para que você possa identificar algumas variáveis que fazem parte de sua natureza interna, como: crenças, percepção da realidade, vulnerabilidade ao estresse, controle para administrar os impulsos, habilidade para expressar os sentimentos, pensamentos e emoções. E finalmente, estratégias para lidar com a tensão da raiva.
2) Identificar os sinais físicos (sintomas) que apontam que você está para "estourar". Ex: respiração curta, tensão, etc. .
3) Identificar qual é o elemento causador do processo da raiva, que pode ser de origem externa (meio ambiente) e/ou interna ( pensamentos, crenças, etc).
O autoconhecimento deficiente aliado a um baixo controle da raiva podem levar indivíduos a cometerem atitudes precipitadas e disfuncionais, com risco de comprometer negativamente a qualidade das relações sociais e alcance dos próprios objetivos.
Portanto, sugiro que você reflita sobre as sugestões acima, tentando identificar : 1) A origem que desencadeia todo este processo; 2) Quais são as reações e consequências que a raiva tem trazido para sua vida, quando ela rompe de maneira impulsiva .
Caso precise de suporte, não hesite em procurar a ajuda de um profissional (psicólogo), para auxilia-lo no processo de autoconhecimento e para que você possa na criar estratégias mais eficazes de se ter melhor controle e resultados, com menos estresse.
Shirleine Ap. Larubia Gimenes
Psicóloga do NDH
CRP 06/40017
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